Aquilo fazia já um momento que procurava um novo pequeno projeto sobre o qual trabalhar. Necessidade de alterar de ar, de reencontrar uma paixão perdida, e talvez provar-me algo, não sei demasiada.
Em abril passado, um dos meus amigos e colegas propunha-me a sua ajuda neste sentido: porque não muito um pequeno jogo Lanterna elétrica? Algo sem muito grande importância, nada que alterará a face do mundo, mas exatamente qual divertir-se e testar as nossas competências?
E é assim que nasceu… Transformice.
Ei sim, como muito poucas pessoas adivinharam-o, sou o famoso pseudónimo “Graphiste” que se esconde de trás Transformice. É mim que realizou as ilustrações, os sprites de ratos, os objectos, e os animations.
A ideia de Gameplay fez-se à dois com Tigrounette. Adorava o seu conceito de jogo posto em lugar com “Aaaaah! ”, e haver uma dimensão suplementar. A ideia dos ratos me veio uma simples noite onde cerca de roedores vieram grattouiller de trás a minha cabeça de cama. Imaginava-o construir das arquitecturas improváveis para traçar-se das passagens através das divisórias, os tetos e os pavimentos…
É assim que propus a ideia à Tigrounette: à base, todos os ratos podiam “transformar-se” à vontade em objectos simples, onde o nome de origem, Transformice, transformar + mice (ratos ao plural em inglês), a fim de ajudar outros todos os ratos a atingir um queijo elevado pendurado. Os mais ratos teriam de queijos, mais os ratos transformados teriam ganho de pontos, e teriam acesso à notícias formes.
Após cerca de testes, apercebemo-nos que este modo de jogo não era muito fun, ainda mais se apenas duas pessoas estiverem presentes sobre a mesma bandeja de jogo. Então dissemo-nos que os ratos deveriam por conseguinte invocar objectos antes que transformar-se elas mesmas. Mas lá ainda após cerca de testes, e com um punhado de jogadores, todos invocava todo e qualquer coisa em qualquer lugar, e era injouable.
A conclusão lógica era por conseguinte não dar “os poderes” de invocar único só um um rato ao mesmo tempo. Após um gordo delírio e pouco sono, ao rodeio de um café com Tigrounette, imaginou-se uma espécie de deusa rato na frente da qual os outros ratos prosternavam-se. A ideia do rato Chamane era née.
Lá, pusemos sobre pé muito pequeno um jogo multijoueur com apenas dez maps, consistindo em blocos verdes, ratos ligeiramente duros, um queijo, e cerca de objectos a porem. E à nossa surpresa, o sucesso foi immédiat.
Hoje, Transformice está a explodir, e representa mais de 8000 visitantes únicos para mais de 15.000 visitas por dia. Bouche-à-oreille é tal que o jogo terminou por reencontrar-se sobre fóruns ingleses, sobre os quais faz um carton.
Se não falar frente, e que tomei este pseudónimo “Graphiste, era por duas razões. A estreia é que o meu nome é associado cada vez mais à minha empresa (Ankama), coisa que ao mesmo tempo preenche-me de orgulho, mas irrita-me à certos momentos. Não posso mais dizer nada sem que aquilo seja atribuído à Ankama, e confesso que aquilo pesa-me ligeiramente. Tinha medo que apresentando este jogo sob o meu “verdadeiro” nome, acusa-me-se aproveitar da notoriedade que traz-me Ankama para fazer a promoção. O segundo, que decorre da estreia, é que tinha medo de ver-me acusado não pôr à lucro absolutamente 100% do meu tempo ao meu trabalho, ou seja DOFUS. Há muito, imensamente tempos, mas para alguns, não é nunca assez.
Hoje, decido sair da sombra, porque é orgulhoso de ter feito este pequeno jogo com Tigrounette, e mim moque bem que alguns poderão acusar-me. Tomo muito prazer a ver e fazer evoluir este jogo, e tenho a fazê-lo partager.
E aproveito por conseguinte para dizer: obrigado imensamente Tigrounette!